domingo, 1 de março de 2009

No olho do furacão


"E assim a alma se une à carne; e, quando abandona o corpo carnal, volta a Mim com os perfumes que colheu no mundo terrestre, assim como o vento leva consigo a fragrância das flores por onde passou"
Krishna

E então me descubro vento, não mais carne e osso. Vento, que por capricho divino passa por este mundo, e que esbarra nos outros ventos que aqui foram soprados... Como sairei desse encontro de ventos que visto de fora deve ser não menos que um furacão? De uns pegarei um sopro em outros deixarei um sopro meu, e todos sem exceção voltarão com um perfume mais rico.

Um comentário:

  1. Belíssimo post!

    Cada palavra descrita na perfeita forma de sentir; e, no sentir descobri a perfeita forma da oração.

    Deus te abençõe !!

    Manda um abraço para o Lucas, para o vitinho, e para a Marina.

    Abraço =)

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