segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fanático, eu?



Lavrador de café, por Cândido Portinari

"A essência do amor consiste em se volver o coração para o Bem-Amado, se desprender de tudo, menos dEle e nada desejar, salvo o que for o desejo do Senhor."

Bahá'u'lláh


Este será um post mais íntimo.

Acredito que todas as pessoas próximas a mim e até mesmo aqueles nem tão próximos assim, puderam perceber minha mudança brusca no jeito de ser. Isso se deveu a uma nova forma de ver a vida, forma essa que vem da religião que agora eu sirvo, a Fé Bahá'í.

O primeiro ponto a ser esclarecido é o que me levou com tanta força a este Caminho, o que me fez abdicar tanto das minhas próprias concepções anteriores e abraçar com esforço aquilo que Bahá'u'lláh orienta. Há duas respostas óbvias para essa pergunta, e inúmeras outras que dependem de fé e estão envoltas no maior mistério, e que não cabem a mim tentar desvendar.

A primeira resposta óbvia é no sentido positivo da questão, pois ao conhecer o plano divino de Bahá'u'lláh para este mundo, ao conhecer Seus Ensinamentos, ao conhecer a forma como são aplicados os remédios que Ele traz para o mundo conturbado em que vivo, eu me encantei perdidamente. De fato, meu coração se extasia quando penso no Dia em que as coisas serão como Ele quer. Então minha mais alta aspiração tornou-se servir a esta Causa.

A segunda resposta óbvia é no sentido negativo, ou seja, imaginar minha vida sem a Causa de Deus é imaginar uma existência sem sentido. Um ser humano que nasce, cresce, se reproduz e morre sem deixar para trás sem deixar os melhores frutos que puder, de acordo com sua capacidade individual, é um desperdício. Eu estaria desperdiçando minha vida se vivesse de outra forma.

Muitas vezes me questiono se não estaria sendo fanático. E é bom que eu faça isso. Porém, cada vez que reconstruo minha trajetória nesses últimos 3 anos e cada vez que leio um trecho dos Escritos Sagrados, cada vez que meu coração se enche da mais pura alegria, simplesmente por ter deixado de seguir meu ego e obedecido a uma orientação de Bahá'u'lláh; eu tenho mais certeza de que não poderia estar sendo mais honesto e sincero comigo mesmo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Livro - "A Cabana" de William P. Young


Vale a pena, isso eu posso dizer com segurança. Por quê? Bem, depende de quem vc imagina como sendo Deus. Mas independente da forma como vc imagine, ela é errada (por ser limitada a capacidade humana) então o livro te dá um novo ponto de vista.

Além de ter essa carga espiritual, é um livro ótimo pela praticidade, é fácil de ler, vai rapidinho, a história é bonitinha, emocionante em vários momentos e muitas pessoas pelo mundo se empolgaram bastante com o livro.

Novamente: vale a pena ler!