
O filme tem todo o jeitão de ser uma comédia pastelão consagrada pelo estilo Adam Sandler, mas quem apostar nisso se surpreenderá como eu me surpreendi. A profundidade dramática e filosófica que emerge da imaginativa hipótese de se inventar um controle remoto para a vida impressiona pela qualidade das metáforas retratando a realidade imediata do capitalismo competitivo em que vivemos, onde a família é preterida ao sucesso profissional. Desmontando o mito comum de que se busca o status profissional para angariar melhores condições para a família, Frank Coraci desmascara os workaholics e de quebra empreende uma visão holística da vida de uma forma que exige uma reflexão do público.
O saldo do filme é híbrido, pois agradará tanto a quem busca um filme divertido quanto (e estes ainda mais) a quem busca um filme reflexivo com uma mensagem a trazer. Se ainda não assistiu, aconselho seriamente a fazê-lo. Se já assistiu mas não entendeu a crítica ao “american way of life” (se é que isso é possível), aconselho seriamente a assisti-lo novamente.
O saldo do filme é híbrido, pois agradará tanto a quem busca um filme divertido quanto (e estes ainda mais) a quem busca um filme reflexivo com uma mensagem a trazer. Se ainda não assistiu, aconselho seriamente a fazê-lo. Se já assistiu mas não entendeu a crítica ao “american way of life” (se é que isso é possível), aconselho seriamente a assisti-lo novamente.